Tudo O Que Nos Faz Se Sentir Bem, Nos Faz Bem?






Será que tudo o que nos faz se sentir bem, nos faz bem?

Para um viciado, seja qual for a droga que ele use, para ele, aquilo o faz bem, já que lhe proporciona bem estar, prazer, êxtase, enfim. Mas será que aquilo realmente o faz bem?

Muitos de nós nos encontramos diante de uma questão:

Devo tentar ou devo seguir em frente?

Essa pergunta se encaixa nas mais diversas situações, por isso, a lógica que alguns podem vir a ter sobre este post, a outros pode ser insignificante.

Como você sabe quando deve tentar conserta e quando dever superar?

Conserta ou descarta? Se estivéssemos sempre com as emoções estáveis, controladas, sem qualquer tipo de perturbação ou algo bloqueando nosso raciocínio lógico, perguntas como essas seriam resolvidas facilmente, mas acontece, que se estamos nos perguntando isso, é porque algo já nos abalou.

Quando estamos apaixonados, por exemplo, e nos separamos do nosso amor, mal pensamos no porquê de termos nos separado, no que levou a separação, mas não estou dizendo, que não ficamos nos fazendo essa pergunta sem parar a nós mesmos, pois ficamos, mas não raciocinamos de verdade sobre a questão, simplesmente nos perguntamos sobre o mesmo, sem realmente estar tentando achar a resposta. E quando nos separamos, não demora muito para vir a questão: “tento conserta a situação ou tento supera-la?”.

Se eu dizer que sempre devemos tentar superar, porque se deu errado, é porque não era para ser, eu estaria sendo mais do que equivocado. Não somos apenas nós, eu ou você, quem modificamos o curso das coisas. A várias situações e pessoas que podem muito bem fazer alterações em nossas vidas ou na de quem nos rodeia. Sendo assim, seu namoro pode ter terminado por um problema apenas causado entre vocês, no caso, um com o outro, ou alguma situação ou alguém os levou a se separar, e se esse for o caso, talvez o certo não seja superar aquela pessoa, mas sim a situação imposta a vocês. Mas é bom lembrar-vos, que existe muitas situações diferentes e, que por isso, nem todas se encaixam nessa.

Só que não para por ai. Existem muitos outros fatores a serem avaliados, como o de você, quando apaixonado ou apaixonada, não utilizarem com clareza de uma “ferramenta” do ser humano chamada Razão, e com isso, você, mesmo sabendo o que é certo a se fazer, mesmo tendo o necessário para poder entender a situação e assim, tomar a decisão que será melhor para você, e acredito eu, que na maioria dos casos, você não só sabe, como tem o necessário para entender o que é melhor a se fazer. Porém, não conseguimos “enxergar”, mesmo “enxergando” (esse ficou entre aspas, pois na verdade não enxergamos o certo a se fazer), porque na verdade estamos cegos quando apaixonados. Cego no sentido de não enxergarmos o que a de ruim em nossa relação. Mas não estamos cegos, vemos perfeitamente e, é por isso que digo, que sabemos a verdade, só nos negamos a aceita-la.

O que devemos tentar analisar, é se o que está nos fazendo bem, é a situação criada por algo/alguém ou se é esse alguém/algo.

Quando pensamos demais sobre o assunto, se já afetados por algum sentimento que nos modifique, o melhor não seria refletir muito sobre a questão, pois assim dá tempo da defesa subconsciente criada por nós, de ser ativada, e assim, perturbando nosso raciocínio. Tente ver sua situação, com a intenção de vê-la de forma aberta, e logo depois, sem demorar muito em pensamentos sobre o mesmo, se pergunte rápido e se responda rápido, e a verdade sairá, só não se de tempo de se enganar.



(Texto original do blog)

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